"Lend me your hand and we'll conquer them all
But lend me your heart and I'll just let you fallLend me your eyes I can change what you see
But your soul you must keep totally free"
Awake My Soul
A premiação foi concedida no último domingo (22) pela Billboard Music Awards, idealizada pela revista especializada Billboard. A premiação é famosa por reunir vários artistas pop, mas também deixa um espaço para a música alternativa. Foi nessa brecha que a bucólica banda Mumford & Sons, um quarteto inglês que toca um folk com características de country, entrou para brilhar.
O grupo realmente tem meu reconhecimento e uma qualidade única, mas foi uma surpresa sua premiação. Não pelo fato de ser premiado, mas sim pela categoria nos quais foram classificados. A banda recebeu o prêmio de Melhor Álbum de Rock e de Melhor Álbum Alternativo com o disco Sigh No More (2009), uma obra de arte. Também recebeu o de Melhor Banda Alternativa. A primeira impressão não deixa nenhum desconforto, mas quando lembramos o estilo musical da banda, a última coisa que poderia ser é uma banda de rock. Só para constar, os artista tocam violão, banjo, baixo de orquestra e um piano/órgão. A percursão, quando tem, fica por conta do violonista. Na categoria de Melhor Álbum de Rock ainda disputavam Jack Johnson e Linkin Park.
Não contente com a gafe, o evento ainda tinha outra categoria que se encaixaria perfeitamente com o disco de Mumford & Sons: Melhor Álbum de Country. Porém, o vencedor deixa ainda mais revolta, afinal, que diria que a pop Taylor Swift é uma cantora de country? A credibilidade da cerimônia só parece decair, não pela qualidade dos concorrentes, mas da estrutura em si. A má organização nos faz refletir o que faz uma premiação de 2011 premiar um álbum lançado em 2009, caso de Sigh No More. As evidências só reforçam a ideia de que a cerimônia da Billboard é apenas uma máscara, sem credibilidade artística, para a auto-promoção desta.
A despeito desse desconforto, tive uma necessidade de comentar, mesmo que brevemente, esse álbum e essa banda que merecem um espaço maior na mídia. O líder, Marcus Mumford, formou a banda em 2007, e vale ressaltar que os outros três integrantes não são seus filhos. Marcus tem o dom de formar belas melodias e letras reflexivas (vide Awake My Soul), e a sorte de achar os instrumentistas perfeitos que dão às musicas um resultado final surpreendente. O folk-com-quê-de-country se tornou um potente sucesso no mundo alternativo, e assim surgiu o primeiro, e até agora único, álbum da banda: Sigh No More.
As músicas mais famosas são Little Lion Man, Winter Winds e The Cave. Essas seriam o passaporte para se tornar fã da banda. As músicas são um tanto parecidas por seguirem a mesma fórmula: a introdução de melodia no violão, acompanhamento da voz rouca e potente (que Marcus nunca consegue reproduzir nos shows ao vivo), e clímax com todos os instrumentos, numa levada country, com destaque para o banjo. Mesmo assim, percebe-se que o som da banda é único.
Sigh No More realmente mereceu, assim como o grupo, um título de reconhecimento no mundo alternativo. Tão alternativo que os integrantes fazem questão, sem vergonha, de manter um estilo como se fossem de uma vila arcaica, desde o modo de se vestir ao próprio som da banda. Enfim, esperamos que as próximas obras tenham a mesma qualidade.
A premiação foi concedida no último domingo (22) pela Billboard Music Awards, idealizada pela revista especializada Billboard. A premiação é famosa por reunir vários artistas pop, mas também deixa um espaço para a música alternativa. Foi nessa brecha que a bucólica banda Mumford & Sons, um quarteto inglês que toca um folk com características de country, entrou para brilhar.
O grupo realmente tem meu reconhecimento e uma qualidade única, mas foi uma surpresa sua premiação. Não pelo fato de ser premiado, mas sim pela categoria nos quais foram classificados. A banda recebeu o prêmio de Melhor Álbum de Rock e de Melhor Álbum Alternativo com o disco Sigh No More (2009), uma obra de arte. Também recebeu o de Melhor Banda Alternativa. A primeira impressão não deixa nenhum desconforto, mas quando lembramos o estilo musical da banda, a última coisa que poderia ser é uma banda de rock. Só para constar, os artista tocam violão, banjo, baixo de orquestra e um piano/órgão. A percursão, quando tem, fica por conta do violonista. Na categoria de Melhor Álbum de Rock ainda disputavam Jack Johnson e Linkin Park.
Primeiro e único álbum de Mumford & Sons, Sigh No More
Não contente com a gafe, o evento ainda tinha outra categoria que se encaixaria perfeitamente com o disco de Mumford & Sons: Melhor Álbum de Country. Porém, o vencedor deixa ainda mais revolta, afinal, que diria que a pop Taylor Swift é uma cantora de country? A credibilidade da cerimônia só parece decair, não pela qualidade dos concorrentes, mas da estrutura em si. A má organização nos faz refletir o que faz uma premiação de 2011 premiar um álbum lançado em 2009, caso de Sigh No More. As evidências só reforçam a ideia de que a cerimônia da Billboard é apenas uma máscara, sem credibilidade artística, para a auto-promoção desta.
A despeito desse desconforto, tive uma necessidade de comentar, mesmo que brevemente, esse álbum e essa banda que merecem um espaço maior na mídia. O líder, Marcus Mumford, formou a banda em 2007, e vale ressaltar que os outros três integrantes não são seus filhos. Marcus tem o dom de formar belas melodias e letras reflexivas (vide Awake My Soul), e a sorte de achar os instrumentistas perfeitos que dão às musicas um resultado final surpreendente. O folk-com-quê-de-country se tornou um potente sucesso no mundo alternativo, e assim surgiu o primeiro, e até agora único, álbum da banda: Sigh No More.
As músicas mais famosas são Little Lion Man, Winter Winds e The Cave. Essas seriam o passaporte para se tornar fã da banda. As músicas são um tanto parecidas por seguirem a mesma fórmula: a introdução de melodia no violão, acompanhamento da voz rouca e potente (que Marcus nunca consegue reproduzir nos shows ao vivo), e clímax com todos os instrumentos, numa levada country, com destaque para o banjo. Mesmo assim, percebe-se que o som da banda é único.
Sigh No More realmente mereceu, assim como o grupo, um título de reconhecimento no mundo alternativo. Tão alternativo que os integrantes fazem questão, sem vergonha, de manter um estilo como se fossem de uma vila arcaica, desde o modo de se vestir ao próprio som da banda. Enfim, esperamos que as próximas obras tenham a mesma qualidade.
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